Operação do OASI

A operação do telescópio foi iniciada em março de 2011, primeiro com missões observacionais presenciais. Desde janeiro de 2014, as observações têm sido realizadas de forma remota.

As missões observacionais são concentradas em quinze noites por mês, conduzidas por astrônomos na sala de observações remotas do ON, no Rio de Janeiro, e contando com a assistência de um técnico presente no OASI.

  • definição dos alvos, priorizando os objetos identificados em projetos de busca e aqueles com necessidade de complementação de dados;
  • obtenção de imagens fotométricas do objeto e de calibração na seqüência de filtros B-V-R-I ao longo de três ou mais noites;
  • redução de dados via pipeline, especificamente desenvolvido para o projeto, fornecendo coordenadas e magnitudes fotométricas;
  • determinação das propriedades físicas dos objetos, em particular: órbita, período de rotação, direção do eixo de rotação, forma, índices de cor, estrutura e composição superficial.

Até Agosto de 2016 foram observados 302 objetos, sendo 288 asteroides e 14 cometas, cujos dados estão sendo analisados no âmbito de diferentes projetos. Em particular, destacam-se a colaboração com o Projeto NEOShield-2, da União Europeia, para a determinação de curvas de fase de asteroides, e a parceria com o Observatório Astronômico de Los Molinos (OALM), do Uruguai, para realização de observações conjuntas visando a detecção de atividade de tipo cometária em asteroides.

Um exemplo do conjunto de resultados obtidos a partir das observações pode ser visto para o asteroide 2011 GP59.

Particularmente, os alvos observados em colaboração com o projeto NEOShield-2 da Comunidade Europeia - dedicado à ciência e tecnologia para a prevenção de impactos de objetos em órbitas próximas da Terra - são analisados em conjunto com a equipe do Instituto Nazionale di Astrofísica (INAF) em Roma, Itália, e publicadas nas Circulares do Minor Planet Center (MPC) da União Astronômica Internacional (IAU). Os dados do OASI são identificados por seu código internacional: Y28 OASI, Nova Itacuruba.

As Circulares estão disponíveis no site do MPC.

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  • caracterização das diversas propriedades físicas de asteroides e cometas;
  • conjuntos homogêneos de dados sobre a população dos NEOs (objetos em órbitas próximas da Terra);
  • identificação de objetos potencialmente interessantes para observação em telescópios maiores e outros detectores.
  • observação imediata de alvos de ocasião em diversos campos da astronomia;
  • aumento das colaborações internacionais, incluindo a formação de pesquisadores em área ainda pouco desenvolvida no Brasil e América Latina.

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